Novo visual merchandising: quais são as grandes tendências no varejo?

Muito se engana quem pensa que vitrines, gôndolas, geladeiras e outros locais de exposição de produtos aos clientes são organizados de qualquer maneira – e com o novo visual merchandising, o impacto disso deve ser ainda maior. Saiba mais!
Não importa qual seja o porte ou o nicho de um comércio, seu grande objetivo é apenas um: vender. Para isso, os estabelecimentos comerciais recorrem a uma série de estratégias, técnicas e práticas para conquistar mais atenção do público, desde investir em marketing até oferecer promoções e descontos.
Em meio a uma gama tão ampla de possibilidades e oportunidades, uma bastante forte nem sempre é tão conhecida entre os clientes e potenciais clientes, embora esteja claramente em evidência: o visual merchandising (VM).
É fato que esta é uma das tendências em design de varejo e que ainda há muito o que explorar e aprofundar neste meio, e o primeiro passo é conhecer o conceito. Com isso, será possível começar a aplicar e, com o passar do tempo, continuar melhorando e otimizando em seu negócio.
Continue a leitura para entender melhor o que é visual merchandising, além de conhecer as tendências que podem dar ainda mais força a um elemento tão relevante para o varejo.
O que é e para que serve o visual merchandising?
Este é o nome dado à prática de organizar e mostrar produtos em um espaço de varejo. Com isso, é possível dar mais destaque aos produtos desejados ou até mesmo reforçar características específicas do produto.
Por exemplo, imagine um mercado. Seja qual for, pequeno ou grande, para públicos de renda mais alta ou mais baixa, praticamente em qualquer lugar do Brasil (e quiçá do mundo), é provável que perto do caixa haja produtos como:
- balas;
- salgadinhos;
- chocolates;
- refrigerantes e outras guloseimas.
Não é à toa que tais produtos estão ali. Afinal de contas, não importa se o cliente foi até lá em busca de açúcar, creme dental, fraldas ou cerveja, ele terá que passar pelo caixa – e, uma vez que já está lá, cai bem pegar um desses itens para comer no caminho de volta ou guardar na bolsa.
Este é apenas um exemplo de visual merchandising entre tantos outros que podemos usar. Porém, esta prática se desdobra em outros pontos mais complexos, desde a escolha das peças que ocupam a vitrine de uma boutique de moda até os itens que são destacados nas telas de um restaurante a depender da hora do dia.
Cabe ressaltar que essa prática movimenta cifras bilionárias. De acordo com dados da Beroe Inc., o mercado global de visual merchandising, luminárias e móveis foi avaliado entre US$ 87 bilhões e US$ 89 bilhões em 2022. A América do Norte é o maior mercado, com US$ 31 bilhões.
Qual é a importância do visual merchandising para a experiência de compra do cliente?
Existe uma relação direta entre o VM e a experiência de compra que um cliente tem com um estabelecimento, independentemente de qual seja.
Um bom visual merchandising tende a fazer com que os desejos dos clientes sejam atendidos – ainda que eles não tenham se dado conta que tinham aquele desejo antes.
Considere o exemplo que trouxemos do mercado. Ter balas, salgadinhos, doces e refrigerantes perto do caixa é bastante conveniente, pois às vezes a pessoa não teve tempo de olhar para isso no mercado ou simplesmente se deu conta de que estava com fome ou com sede.
O visual merchandising no PDV acontece também em outros comércios. Por exemplo, em algumas lojas de roupas, você pode notar que as prateleiras e armários começam do lado direito assim que o cliente entra na loja, e isso se dá pelo fato de que a grande maioria da população é destra, o que facilita que manuseiem e peguem as peças.
O novo cliente pós-pandemia mudou e, atualmente, busca por algo a mais. O preço da mercadoria e sua qualidade já não são suficientes, já que ele busca por outros elementos, como:
- Atendimento personalizado;
- Conveniência e comodidade;
- Experiência de compra diferenciada;
- Menos atrito em sua jornada de compra.
Suponha que você quer comprar uma camisa social. É possível encontrar esse produto em diversos varejos, mas sua decisão pode estar baseada não apenas no preço, mas sim naquele que lhe entrega a melhor experiência, mais agradável e fluida. Essa combinação de fatores vai muito mais além de apenas comprar algo.
Leia também: Customer Experience e conversão de vendas: como criar uma experiência memorável
Você sabe quais são as 10 maiores tendências do novo visual merchandising no varejo?
Pode ser que você já tenha visto algumas dessas tendências e presenciado o efeito do visual merchandising no varejo. Porém, mesmo que não tenha visto ainda, saber quais são já ajudará a abrir a sua mente para compreender melhor o conceito. Confira:
1. Escolha de cores e tonalidades
Por influência de fatores externos, como a cor do ano escolhida pela Pantone, por exemplo, empresas podem adaptar o visual de suas vitrines e elementos decorativos de acordo com isso.
2. Manequins diversos
Ao invés de ter apenas modelos tradicionais de manequim, lojas de roupas podem recorrer àqueles que estejam mais de acordo com suas propostas – por exemplo, em uma loja de artigos esportivos, o manequim pode estar na posição de quem está correndo.
3. Interatividade
A Realidade Virtual (VR) e a Realidade Aumentada (AR) podem deixar os espaços mais interativos, transformando o ambiente e adaptando-o de acordo com o cliente.
4. Sinalização digital
Também conhecido como digital signage, essa prática agrega painéis e telas ao longo do ambiente para que estes sirvam como sinalizações, auxiliando a experiência do cliente e trazendo mais praticidade e adaptabilidade.
5. Painéis de LED
Esses painéis podem ser usados para variados fins, desde pesquisar o estoque da loja até ter conteúdos relacionados à marca sendo transmitidos ali, reunindo uma experiência diferenciada aos clientes.
6. Iluminação adequada
De nada adianta ter um estabelecimento muito bem planejado se a sinalização não ajuda. As luzes certas podem potencializar muito a proposta do espaço.
7. Disposição estratégica dos produtos
Muito além de apenas distribuí-los pelo espaço físico disponível, é importante estudar e entender a jornada do cliente para atendê-lo da melhor maneira possível.
8. Sazonalidade
Trazer elementos sazonais, seja se referindo às estações do ano ou mesmo a algo que esteja em alta no Brasil e/ou no mundo, é uma boa alternativa para atrair o público.
9. Identidade da marca
Tem como objetivo deixar o ambiente tão consistente em termos de identidade de marca para que mesmo quem nunca tenha visitado aquela loja, mas já conhece a marca, possa fazer essa associação.
10. Experiência de consumo
Criar um ambiente que melhore a experiência de compra dos clientes. Aqui, inclusive, fica uma dica SAX: conheça muito bem o perfil e o comportamento do seu cliente para ser capaz de oferecer a melhor experiência que puder, o que depois pode retornar em novas visitas e/ou indicações para a sua empresa.
Qual é a importância da personalização e experiência do cliente no varejo?
Utilizar a experiência de compra a favor do seu varejo é uma decisão muito inteligente, especialmente em tempos em que os clientes valorizam tanto este tipo de interação, e a personalização está diretamente relacionada com isso.
De acordo com dados da McKinsey, 71% dos clientes esperam que as empresas entreguem interações personalizadas, enquanto 76% ficam frustrados quando isso não acontece. Logo, se essa já era uma percepção empírica, agora fica ainda mais claro.
Ao utilizar a personalização no visual merchandising para melhorar a experiência do cliente, a empresa pode conquistar uma série de benefícios, como os seguintes:
- Aumento das vendas;
- Vantagem competitiva;
- Posicionamento como uma empresa que se preocupa com um melhor atendimento ao cliente;
- Conveniência e praticidade.
Essa personalização pode ser colocada em prática mesmo por empresas menores e que não tenham tanta tecnologia à sua disposição. Por exemplo, se você sabe que um cliente comprou uma camisa azul, quando ele voltar à loja, que tal oferecer uma peça de roupa que combine com aquilo?
Tal exemplo mostra que a tecnologia é um meio de entregar a personalização, mas não é o único. Portanto, a barreira de entrada neste sentido é bem baixa, o que é ótimo para quem deseja começar a oferecer este tipo de experiência.
Quais são os princípios do visual merchandising?
Os princípios incluem foco no cliente, coerência de marca e estímulo sensorial. Para construir uma estratégia de visual merchandising eficaz, é fundamental considerar três pilares que orientam cada decisão de design.
Primeiro, coloque o cliente no centro: entenda seus desejos e crie percursos de compra intuitivos. Em seguida, mantenha a coerência de marca em cada elemento visual, garantindo que cores, tipografia e materiais reflitam os valores e a identidade da empresa.
Por fim, explore estímulos sensoriais, como iluminação, música e aromas, para envolver emoções e tornar a experiência de compra inesquecível.
Principais práticas de display para atrair a atenção
Descreva com detalhes como posicionar produtos em gôndolas e vitrines para maximizar a visibilidade, assim levando em conta a altura dos olhos e pontos de conexão emocional.
Técnicas de storytelling visual
Use cenários temáticos e elementos narrativos para contar histórias que gerem identificação imediata com o público-alvo, dessa forma, criando uma jornada envolvente.
Indicadores de performance a monitorar
Defina métricas como tempo médio de permanência e taxa de conversão por display, portanto, permitindo ajustes rápidos e baseados em dados.
Princípio da orientação ao cliente
O princípio da orientação ao cliente destaca a importância de mapear a jornada de compra dentro da loja.
Ao estudar o fluxo natural de circulação, é possível posicionar produtos de interesse estratégico em pontos de maior visibilidade e criar atalhos que incentivem compras por impulso.
Esse mapeamento deve envolver observação de comportamento, entrevistas e testes A/B em diferentes layouts.
Princípio da coerência de marca
A coerência de marca garante que cada ponto de contato, seja a vitrine, a sinalização interna ou os expositores, fale a mesma linguagem estética e conceitual.
Isso inclui a padronização de cores, uso consistente de tipografias e aplicação de materiais que reflitam a qualidade percebida pela marca. Então, quando a identidade visual é uniforme, o cliente se sente mais seguro e confia no valor agregado dos produtos.
Princípio sensorial
O princípio sensorial explora estímulos que vão além da visão, tornando a experiência de compra mais completa e memorável.
Uso de música e aromas para engajar
A seleção de trilhas sonoras adequadas e a aromatização de ambientes criam conexões emocionais profundas.
Música calma pode prolongar a permanência do cliente, enquanto fragrâncias sutis de baunilha ou cítricos reforçam sensações de conforto e bem-estar, assim influenciando positivamente o tempo gasto na loja e, consequentemente, o ticket médio.
Como planejar o layout da loja para um visual merchandising eficaz?
Planejar o fluxo de circulação e zonas de atração maximiza vendas. Dessa forma, o layout da loja deve ser desenhado com base em análises de comportamento e em estratégias que guiem o cliente pelos pontos de venda mais lucrativos.
Ao estruturar o espaço, defina claramente zonas quentes, onde produtos de alto giro ficam em destaque, e zonas frias, destinadas a itens de menor prioridade.
Além disso, crie itinerários de compra que façam o cliente passar por vitrines temáticas e áreas de promoção antes de chegar ao caixa.
Mapeie o fluxo de circulação usando testes com contadores de tráfego
Analise os pontos de maior movimento para direcionar exposições especiais e campanhas sazonais.
Estabeleça áreas de experimentação
Disponibilize espaços onde o cliente possa interagir com o produto, assim aumentando o envolvimento sensorial e reduzindo a percepção de preço.
Atualize o planograma regularmente
Alterações periódicas surpreendem o cliente e incentivam a redescoberta de produtos já conhecidos.
Definição de zonas quentes e frias
As zonas quentes são áreas de grande fluxo, como cerca de 2–3 metros após a entrada e os corredores principais. Já as zonas frias estão em pontos de menor circulação, geralmente próximos aos caixas.
Ao identificar e mapear esses setores, você consegue otimizar o mix de produtos, posicionando lançamentos e itens de maior margem em locais estratégicos.
Exemplo de planograma simples
Um planograma básico pode dividir cada gôndola em seções coloridas que indicam prioridades de exposição:
- vermelho para lançamentos;
- amarelo para produtos em promoção;
- azul para itens de menor giro.
Esse código visual facilita a montagem das equipes de reposição e garante consistência nas mudanças de layout.
Criação de itinerários de compra
O itinerário de compra é a rota construída para que o cliente passe por áreas específicas, aumentando a chance de interação com produtos complementares.
Por exemplo, conduza o cliente por uma vitrine temática antes de levá-lo às prateleiras centrais, onde estão os itens de maior margem. Então, essa estratégia eleva o valor médio do pedido e aprimora a experiência de descoberta.
Qual o papel da psicologia das cores no visual merchandising?
As cores influenciam emoções e decisões de compra. Portanto, a psicologia das cores estuda como diferentes tonalidades afetam o humor e o comportamento do cliente.
Cores quentes, como vermelho e laranja, tendem a gerar sensação de urgência e energia, sendo indicadas para chamadas de promoção. Já tons frios, como azul e verde, transmitem confiança e tranquilidade, ideais para áreas de produtos premium ou serviços exclusivos.
Significado das cores no varejo
Cada cor possui associações culturais e emocionais específicas. O azul é frequentemente ligado à confiança e segurança, o que o torna perfeito para produtos financeiros ou tecnológicos.
O vermelho cria urgência, sendo usado em vitrines de liquidações. O verde remete à sustentabilidade e saúde, indicado para itens orgânicos e naturais.
Tipos de cores e suas emoções
Veja quais as emoções expressas por cada tipo de cor.
- primárias (vermelho, azul, amarelo): impactam diretamente a atenção e podem ser combinadas para criar contrastes fortes;
- secundárias (laranja, verde, roxo): equilibram o apelo visual e ajudam a segmentar áreas temáticas;
- neutras (preto, branco, cinza): servem de base, permitindo que produtos e elementos gráficos se destaquem.
Como escolher paletas de cores para vitrines
Ao montar vitrines, selecione três cores principais:
- tom de destaque para capturar o olhar;
- cor de suporte para complementar o destaque;
- neutro para equilibrar o conjunto.
Utilize ferramentas de moodboard para testar combinações e avalie o resultado com grupos de clientes antes da implementação final.
Como aplicar merchandising sensorial na loja?
Combinar som, cheiro e tato cria experiências memoráveis. O merchandising sensorial amplia o engajamento ao envolver múltiplos sentidos simultaneamente.
A música de fundo influencia o ritmo de compra, enquanto aromas cuidadosamente escolhidos podem reforçar a proposta de valor.
Além disso, expositores com texturas diferenciadas estimulam o tato, aumentando o vínculo emocional com o produto e justificando eventuais acréscimos de preço.
Música ambiente e sonorização
A playlist certa ajusta o tempo de permanência do cliente. Então, músicas mais lentas tendem a prolongar a navegação, incentivando compras por impulso, enquanto ritmos acelerados podem ser indicados em momentos de grande movimento para manter o fluxo.
Aromatização estratégica
A aromatização estratégica utiliza fragrâncias que reforçam o posicionamento da marca.
Escolha de fragrâncias conforme o perfil
Veja algumas dicas para fazer a melhor escolha.
- cítricos para transmitir frescor, ideais em lojas de produtos naturais;
- amadeirados para criar sensação de luxo, perfeitos em boutiques de vestuário;
- doces suaves para evocar conforto, comuns em ambientes de decoração e lar.
O que é cross merchandising e como utilizá-lo?
Cross merchandising combina produtos relacionados para aumentar o ticket médio. Essa técnica posiciona itens complementares próximos uns dos outros, incentivando compras conjuntas.
Por exemplo, coloque acessórios de moda ao lado das roupas principais ou combine snacks e bebidas em um mesmo display. Dessa forma, o cliente visualiza imediatamente as possibilidades e tende a adquirir mais itens.
Exemplos de cross merchandising
A seguir, confira exemplos dessa prática.
- cálcio e suplementos de vitamina D juntos, reforçando a proposta de saúde;
- cápsulas de café ao lado de máquinas, oferecendo conveniência;
- produtos de banho e toalhas em um único ambiente, sugerindo um kit completo.
Ferramentas para planejar combinações
Utilize softwares de planograma que permitem testar diferentes layouts virtualmente e prever o impacto no fluxo de clientes.
Software de visualização de layout
Ferramentas como sistemas de realidade aumentada ajudam na disposição dos produtos, assim simulando o ambiente real e facilitando ajustes antes da montagem física.
Varejo físico x digital: como é a convergência no visual merchandising?
Integração de displays digitais e QR codes aproxima canais online e offline. No cenário omnicanal, o visual merchandising precisa dialogar com o mundo digital.
Displays interativos, QR codes e aplicativos móveis criam pontos de conexão que permitem ao cliente acessar conteúdo exclusivo, avaliações de produtos e ofertas personalizadas diretamente no smartphone, tornando a experiência de compra mais fluida e engajadora.
Digital signage e interatividade
Displays digitais exibem conteúdos dinâmicos, como vídeos e carrosseis de produtos.
Integração com QR codes
Ao inserir QR codes nos displays, o cliente pode escanear e acessar descrições detalhadas, reviews e até efetuar a compra online, eliminando barreiras entre canais.
Aplicativos móveis como suporte de vendas
Apps permitem criar listas de desejos, receber notificações de promoções em tempo real e até agendar visitas guiadas, reforçando o engajamento e a fidelização.
Quais são os melhores visual merchandising do mercado?
Temos alguns exemplos no Brasil, que validam o que foi abordado neste conteúdo:
- C&A: a marca de roupas tem implementado mudanças em suas lojas. Começando pela que fica no Shopping Iguatemi, em São Paulo, considerada a flagship da marca, ela reúne um conjunto de atendimento personalizado, música, iluminação, aroma e posicionamento de produto, resultado em algo diferenciado.
- O Boticário: a rede conta com telas touchscreen, conteúdos interativos e vitrines virtuais, além de tablets espalhados pelas lojas que trazem informações sobre os produtos, ajudando os clientes a tomar uma decisão mais consciente.
- Cacau Show: algumas lojas dessa gigante do chocolate são uma verdadeira experiência. Um exemplo é a que fica no MorumbiShopping, aliando metodologias de Design Thinking, User Experience (UX) e Journey Design, entre outras soluções que fazem com que aquilo seja muito mais que uma loja de chocolates.
Conte com a SAX para ficar atualizado sobre as tendências de mercado!
Há muita variedade na escolha de opções, mas algo que se mostrou comum na definição do que será aplicado em termos de visual merchandising é a importância de conhecer muito bem o cliente, oferecendo assim uma experiência cada vez mais especial a ele.
Hoje, mais do que nunca, vemos que a loja física não morreu. e se você quer dar ainda mais vida para o seu negócio, conte com a SAX para se destacar ainda mais e proporcionar uma melhor experiência em seu negócio.